SRMF - sala de recursos multifuncional
1. Ensino do Sistema
Braille: Consiste na definição e
utilização de métodos e estratégias para que o estudante se aproprie desse
sistema tátil de leitura e escrita.
2. Estratégias para autonomia no
ambiente escolar: Consiste no
desenvolvimento de atividades, realizadas ou não com o apoio de recursos de
tecnologia assistiva, visando à fruição, pelos estudantes, de todos os bens –
sociais, culturais, recreativos, esportivos entre outros – serviços e espaços
disponíveis no ambiente escolar com autonomia, independência e segurança.
3. Ensino do uso de recursos
ópticos e não ópticos: Consiste
no ensino da funcionalidade e da usabilidade dos recursos ópticos e não ópticos
e no desenvolvimento de estratégias para promoção da acessibilidade nas
atividades de leitura e escrita. São exemplos de recursos ópticos: lupas
manuais ou de apoio, lentes específicas bifocais, telescópios, dentre outros,
que possibilitam a ampliação de imagem. São exemplos de recursos não ópticos:
iluminação, plano inclinado, contrastes, ampliação de caracteres, cadernos de
pauta ampliada, caneta de escrita grossa, lupa eletrônica, recursos de
informática, dentre outros, que favorecem o funcionamento visual.
4. Estratégias para o
desenvolvimento de processos mentais: Consiste na promoção de atividades que ampliem as estruturas
cognitivas facilitadoras da aprendizagem, nos mais diversos campos do
conhecimento, para desenvolvimento da autonomia e independência do estudante
frente às diferentes situações no contexto escolar. A ampliação dessas
estratégias para o desenvolvimento dos processos mentais possibilita maior
interação entre os estudantes, o que promove a construção coletiva de novos
saberes na sala de aula comum.
5. Técnicas de orientação e
mobilidade: Consiste no ensino
de técnicas e desenvolvimento de atividades para a orientação e mobilidade
proporcionando o conhecimento dos diferentes espaços e ambientes para a
locomoção do estudante, com segurança e autonomia. Para estabelecer as
referências necessárias para o ir e vir. Tais atividades devem considerar as
condições físicas, intelectuais e sensoriais de cada estudante.
6. Ensino da Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS: O ensino de
Libras consiste no desenvolvimento de estratégias pedagógicas para a aquisição
das estruturas gramaticais e dos aspectos linguísticos que caracterizam essa
língua.
7. Ensino do uso da comunicação
alternativa e aumentativa – CAA:
Consiste na realização de atividades que ampliem os canais de comunicação com o
objetivo de atender as necessidades comunicativas de fala, leitura ou escrita
dos estudantes. Alguns exemplos de CAA são cartões de comunicação, pranchas de
comunicação com símbolos, pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou
o próprio computador, quando utilizado como ferramenta de voz e comunicação.
8. Estratégias para
enriquecimento curricular: Consiste
na organização de práticas pedagógicas exploratórias suplementares ao currículo
comum, que objetivam o aprofundamento e expansão nas diversas áreas do
conhecimento. Tais estratégias podem ser efetivadas por meio do desenvolvimento
de habilidades, da articulação dos serviços realizados na escola, na
comunidade, nas instituições de educação superior, da prática da pesquisa e
desenvolvimento de produtos; da proposição e o desenvolvimento de projetos de
trabalho no âmbito da escola, com temáticas diversificadas, como artes,
esporte, ciências e outras.
9. Ensino do uso do Soroban: O ensino do uso do Soroban, calculadora mecânico
manual, consiste na utilização de estratégias que possibilitem ao estudante o
desenvolvimento de habilidades mentais e do raciocínio lógico matemático.
10. Ensino da usabilidade e das
funcionalidades da informática acessível: Consiste no ensino das funcionalidades e da usabilidade da
informática como recurso de acessibilidade à informação e comunicação,
promovendo a autonomia do estudante. São exemplos desses recursos: leitores de
tela e sintetizadores de voz, ponteiras de cabeça, teclados alternativos,
acionadores, softwares para a acessibilidade.
11. Ensino da Língua Portuguesa
na modalidade escrita: Desenvolvimento
de atividades e de estratégias de ensino da língua portuguesa, na modalidade
escrita como segunda língua, para estudantes usuários de Libras, voltadas à
observação e análise da estrutura da língua, seu sistema linguístico,
funcionamento e variações, tanto nos processos de leitura como na produção de
textos.
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